Luis Nassif, Luis Nassif Online
“Primeiro, a operação que emprenhou Gilmar
Mendes pelo ouvido - levando-o à explosão inconsequente e à antecipação do
julgamento do "mensalão". Agora, a Operação Toffolli, visando
constranger o Procurador Geral e provocar o impedimento de Tofolli para o
julgamento. Em ambos os casos, O Globo.
O "mensalão" merece um julgamento
severo e técnico. Mas o interferência da mídia no processo ultrapassa qualquer
limite de bom senso. Comporta-se como o poder maior da República, de fato.
A lista em questão é aberta a todos os
procuradores e contem todos os tipos de emails e comentários. Alguns deles
referem-se diretamente à coluna Radar, da Veja, como veículo de estratégia
midiática de Carlinhos Cachoeira, por exemplo. Em outras áreas, espaço para
bate papos. Ao todo, mais de 200 emails por dia.
O que o jornal faz é selecionar parte dos
comentários - que representa pensamento de ALGUNS procuradores -, e apresentar
como se fosse a opinião DOS procuradores. Muito embora haja um sentimento
contrário à presença de Toffoli, é evidente uma enorme forçada de barra.
Há motivos para questionar a presença de
Tofoli, como motivos mais que evidentes para questionar a isenção de Gilmar
Mendes. Mas o viés do noticiário mostra uma compulsão de interferir no
julgamento que atropela normas básicas de direito.”
Matéria Completa, ::AQUI::
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