Máfia do Alvará (vai dar no Jornal Nacional?): órgão que aprova prédio sofre devassa e MP quer quebrar sigilo de empresas
“Promotores
solicitam dados bancários da família do ex-diretor do Aprov, Hussain Aref, e de
grupo ligado ao Shopping Higienópolis
Artur Rodrigues, Marcelo Godoy e Rodrigo
Burgarelli - O Estado de S. Paulo / Estadão.com.br
O Ministério Púbico Estadual (MPE) fez
nesta quinta-feira, 21, uma devassa no Aprov e apreendeu os seis computadores
usados pela cúpula do órgão suspeito de ter montado um esquema de corrupção
para arrecadar propina em troca da aprovação de obras irregulares em São Paulo. Além
disso, foi pedida a quebra do sigilo bancário do ex-chefe do Aprov Hussain Aref
Saab, de sua família e empresas, além de cinco empresas ligadas ao Shopping
Pátio Higienópolis.
Uma testemunha ouvida pelo Ministério
Público - uma ex-diretora da Brookfield Gestão de Empreendimentos (BGE) -
afirmou que o shopping gastou R$ 4 milhões em propinas, pagas para diversos
órgãos públicos durante sua construção. O empreendimento custou R$ 200 milhões.
Segundo ela, só Aref recebeu R$ 1 milhão. Além dele, o ex-secretário do Verde e
do Meio Ambiente Eduardo Jorge teria recebido R$ 200 mil de propina.
O prefeito Gilberto Kassab (PSD) saiu nesta
quinta em defesa de seu ex-secretário. "A denúncia tem zero
credibilidade", disse. "É uma pessoa que ouviu falar. É evidente que essa
pessoa vai ser processada", completou. Segundo o prefeito, Jorge é um
"homem inatacável". "Tenho certeza de que são mentiras",
afirmou ao Estado.
Jorge teria liberado a transferência de
árvores feitas no empreendimento. Além de sua secretaria, o Aprov teria
permitido construções irregulares no shopping, enquanto a Companhia de
Engenharia de Tráfego (CET) teria permitido a abertura do empreendimento sem
que ele tivesse todas as vagas de garagem exigidas.”
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