“Nesta semana, Veja circula com oito
páginas do Ministério da Educação e uma dos Correios; no entanto, blogueiro da
Abril, Reinaldo Azevedo, condena publicidade em meios que fazem “um troço
parecido com jornalismo”; nesta quarta-feira, foi arquivado o inquérito contra
Erenice Guerra, aquela que Veja ajudou a detonar, com um amontoado de mentiras
Brasil 247
José Serra comprou uma briga inglória. Ao
propor uma ação judicial contra a publicidade oficial em blogs de dois
jornalistas que o criticam, Paulo Henrique Amorim e Luís Nassif, tudo o que ele
conseguiu foi uma hashtag #SerraCensor que despontou entre os assuntos mais
comentados do dia, além de um artigo de seu porta-voz informal, Reinaldo
Azevedo.
O blogueiro da Abril publicou artigo em que
condena publicidade em sites que fazem “um troço parecido com jornalismo” (leia
mais aqui).
Mas disse, no entanto, que veículos tradicionais, como Veja, por exemplo, não
devem renunciar à publicidade oficial – já que ela está aí. Veja, de fato, não
renuncia a ela. Na edição desta semana, seu maior anunciante é o Ministério da
Educação, com oito páginas. Além disso, há também uma página dos Correios.
O movimento de Serra e Reinaldo, na
verdade, não ocorre isoladamente. Trata-se de algo organizado. Antes deles, o
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tratou do tema numa coluna no Estado de
S. Paulo. Depois, foi seguido por Eugênio Bucci, que, além de consultor de
Roberto Civita, presidente da Abril, foi também citado na decisão do juiz
Tourinho Neto que quase soltou Carlos Cachoeira – na decisão, Tourinho, sabe-se
lá por que, determinou que o contraventor, em liberdade, não poderia se
aproximar de dois jornalistas: Policarpo Júnior e o próprio Bucci.
Enquanto estiveram no poder, os tucanos
jamais se incomodaram com a questão da publicidade oficial. Andrea Matarazzo,
braço direito de Serra, foi um ministro da Secretaria de Comunicação de FHC
muito querido por donos de empresas de mídia. Reinaldo Azevedo, quando foi
empresário, teve apoio da Nossa Caixa e do ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de
Barros, mas o projeto da revista Primeira Leitura acabou naufragando.”
Matéria Completa, ::AQUI::
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