O capitalismo zumbi de FHC, Serra, Kassab & seus estertores

“Cada vez que FHC se pronuncia, aumenta mais o apoio a Lula e Dilma”


Márcia Denser, Congresso em Foco

Datafolha: no fim do mandato, Kassab tem rejeição recorde de 48% dos eleitores; Haddad tecnicamente empatado com Russomano (que é antes o voto da rejeição paulistana – na hora do vamos ver, o sujeito desaparece) e Serra afunda! A herança do neoliberalismo: 75 milhões de jovens estão desempregados no mundo; 200 milhões trabalham por menos de US$2 ao dia; 12,7% é a média do desemprego nessa faixa; ela atinge 22, 6% na Europa (52% na Espanha e 54% na Grécia)/ Dilma afronta o PSDB pela 2ª vez em 48 horas: Brasil taxa importações /O artigo de domingo passado de FHC no Estadão é uma das manifestações bizarras do que falava Gramsci, aliás,o que poderia haver de mais mórbido nesse arrastado colapso neoliberal do que um ex-presidente tucano vir a público pontificar lições de ética, finanças e desenvolvimento, tendo como “paradigma” o governo e o credo que já foi para o ralo da história há quatro anos?

Mas é sobretudo contra os anacronismos de FHC (e os estertores dum neoliberalismo zumbi, tipo morre-não-morre) que clamam os editoriais da Carta Maior, os artigos de Saul Leblon e Emir Sader desta semana. Respaldados nos novos índices do Datafolha, é claro.

Sem esquecer a gafe mais recente – e mais anacrônica – do próprio FHC que, em conferência ao lado do ex-presidente Clinton (seu muso), ficou putíssimo e contradisse (com dados do seu pífio governo) os rasgados elogios que Clinton (agora ex-muso) fez ao Brasil sob o governo Lula.

Segundo Leblon, FHC, Serra e outros se valem do limbo pegajoso do presente para insistir em políticas e agendas furadíssimas, mas ainda não substituídas no plano mundial – o que dificulta sua ruptura definitiva também no Brasil. A quebra do banco Lehamn Brothers completa quatro anos no próximo dia 15. A falência do 4º banco de investimento dos EUA rompeu o sistema financeiro mundial e desencadeou o naufrágio no qual nos debatemos desde 2008.

Oportunamente, esta semana começa também a convenção do Partido Democrata nos EUA, da qual Obama sairá candidato à reeleição. Visto como esperança em meio ao terremoto de 2008, o “democrata” também foi naufragando no mar das próprias contradições, sendo apenas mais suportável (ou menos pior) como candidato do que seu antecessor Bush, ou o adversário. Mas o “picolé de chocolate diet” norte-americano (uma espécie de versão ianque do picolé de xuxu Alckmin) é insuficiente para aliviar o quadro indigesto da maior crise capitalista desde 1929.”
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