O jornalismo mequetrefe de Veja



A Editora Abril e seu carro chefe, o panfleto semanal intitulado Veja, reforçaram, neste final de semana, a inovação jornalística que pretendem ter inaugurado: o jornalismo com base no “ouvir dizer”, em fontes e entrevistas inexistentes, fundado na mentira e na calúnia.

Vermelho

Não é uma prática nova na imprensa de direita no Brasil. Já na década de 1950 a revista O Cruzeiro, que era o grande panfleto da direita na época, era notável por esse mesmo jornalismo mequetrefe, apelidado “de dentro pra fora” - isto é, feito a partir de fatos inventados na redação.

Da mesmo forma como hoje Veja se esmera em destruir a imagem do presidente Luís Inácio Lula da Silva e das forças progressistas e de esquerda, naqueles anos O Cruzeiro investia contra o presidente Getúlio Vargas e pagou um preço alto por sua miopia histórica e política. A confiança dos leitores caiu aceleradamente, a circulação começou a minguar e, em poucos anos, O Cruzeiro perdeu a importância que tivera e naufragou melancolicamente.

E qual é a estrutura dessa mentira? Ela é revelada pela própria matéria assinada pelo repórter Rodrigo Rangel, e pela Carta ao Leitor do diretor da revista. Não havendo declarações diretas e insofismáveis do empresário Marcos Valério, ele confessam , no próprio texto, que a mentira ali contada tem “base em revelações de parentes, amigos e associados”. Esta é a essência do jornalismo mequetrefe de Veja: a mentira e a calúnia.”
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