Sejamos sinceros: a direita levou uma surra nas urnas


Serra e o PIG atiraram contra a
esquerda e o tiro saiu pela culatra
Gilberto de Souza, Correio do Brasil

“A eleição passa e o país mostra, de forma inequívoca, aquele mesmo desejo que mobilizou mais de 100 mil pessoas em um comício na Central do Brasil, ido quase meio século: Reforma Agrária. Reforma Urbana. Descentralização da renda nacional. Educação, saúde e transporte públicos de qualidade. Segurança. Cidadania. A vitória dos partidos de esquerda, nestas eleições municipais, apresenta uma mensagem ao país bem diferente daquela que os meios de comunicação ligados à direita conservadora tentaram vender nos noticiários de cobertura das mais amplas consultas populares já realizadas até hoje, de Norte a Sul, em cada rincão desta pátria.

Sem necessidade de parar um segundo sequer para avaliar o ambiente fúnebre que se abateu sobre os apresentadores das redes de TV ligadas ao capital internacional, percebe-se que mesmo o Partido do Socialismo e Liberdade (PSOL), do velho Plínio de Arruda Sampaio, governa uma das capitais brasileiras: Clécio Luís foi eleito em Macapá. O Partido Socialista Brasileiro (PSB) venceu em expressivas cidades nordestinas e vai seguir na administração de Belo Horizonte, entre outros grandes centros, como Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) fez papel bonito nas eleições, com disputas aguerridas em Manaus e Porto Alegre. Venceu em Belford Roxo, outra importante cidade fluminense. Em Jundiaí, no interior paulista. Em Contagem, na Grande BH. Mesmo o velho Partidão, ainda esfacelado pela divisão que o atingiu há duas décadas, mostra sinais de reação e pontuou um ou outro vereador nos mais de 5 mil municípios brasileiros. Igualmente o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). Até o radical Partido da Causa Operária (PCO), de tendência trotskista, intensificou seu namoro com o eleitorado e pretende ganhar mais espaço nos próximos pleitos.”
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