Até quando PMs morrerão, Dr. Geraldo Alckmin?

Na gestão Alckmin, todos os números que envolvem policiais militares em ocorrências violentas aumentaram em 2012 sobre 2011; para cada cinco suspeitos mortos a tiros por homens da corporação de janeiro até agora, um integrante da PM foi abatido por criminosos; já são 92 PMs mortos em ação ou em dias de folga desde janeiro; até o número de suicídios entre policiais militares é recorde; isso é normal, dr. Geraldo?

Brasil 247

Com salário não superior a R$ 2,5 mil, nunca antes a vida profissional de um soldado da Polícia Militar de São Paulo foi tão infernal. Em 2012, todas as estatísticas que envolvem a corporação em situações que terminam em morte a tiros cresceram – inclusive as de suicídios.

Em média, a PM paulista vai matando este ano 30 suspeitos ou criminosos condenados a cada mês. Em setembro, o número de pessoas abatidas pela PM em situações de conflito como resistência a voz de prisão ou troca de tiros estava em 271. Por outro lado, nesta segunda-feira 5 de novembro já se registra a morte, também a tiros, de nada menos que 92 PMs, a maioria em horários de folga. Uma média superior a 8 por mês.

Além desses números, há outra estatística bastante dramática. Cresce também o número de integrantes da corporação que têm cometido suicídio. Este ano, 21 policiais militares se mataram com suas próprias armas, enquanto outros 24 tentaram o mesmo caminho sem sucesso. No ano passado, houve 16 suicídios na corporação, contra 32 tentativas.

Nas ruas, a guerra urbana que as autoridades do governo estadual custam a reconhecer já deixa um rastro de 67 mortes entre civis na Grande São Paulo apenas neste mês. No final de semana, uma menina de 10 anos de idade foi morta por uma bala perdida num tiroteio entre policiais e bandidos. No sábado 3, uma policial militar foi morta a tiros na frente de sua própria filha, em mais uma execução de PMs em horários de folga. Enquanto isso, numa claro sinal de franca atividade, mais dois ônibus foram incendiados na periferia de São Paulo, num recado claro da atividade do não reconhecido, pelo governador Geraldo Alckmin e pelo secretário de Segurança Antonio Ferreira Pinto, Primeiro Comando da Capital, o PCC.”
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