A disputa pela sucessão de Dilma e Alckmin

Sobre a guerra de posição no interior do PSDB, envolvendo paulistas e mineiros, sinto que é mais uma ofensiva (ou ataque defensivo) dos paulistas que um conflito aberto entre duas forças

Rudá Ricci, Brasil 257

A disputa pela sucessão de Dilma já está em ponto de ebulição. O fator principal é o "pêndulo" Eduardo Campos, mas também a movimentação dos partidos da base aliada do governo federal.

Em São Paulo, as especulações também aumentam gradativamente, mas num nível muito inferior ao ponto de aquecimento da disputa federal. Possivelmente, em função da fome da imprensa local, que é a mesma que está no topo do ranking da grande imprensa nacional.

Isto explica a ausência de especulações públicas sobre a sucessão em outros Estados, como aqui em MG.

Reproduzo, abaixo, as projeções de Gaudêncio Torquato a respeito da sucessão de Dilma e Alckmin, publicadas no último Porandubas Políticas. Vou comentá-las, mas antes, darei meus pitacos em relação à sucessão de Antonio Anastasia, já que a imprensa local pouco faz neste sentido.

Sobre MG:

A situação não é nada confortável para Aécio e apoiadores. Já comentei o temor dos partidos aliados perderem cargos comissionados que alimentam sua existência. As dificuldades para encontrar um nome forte e confiável à sucessão de Anastasia são muitas. O nome mais apreciado, no momento, é do presidente da Assembléia Legislativa. Também é citado o nome do prefeito Marcio Lacerda, com o inconveniente dele ser do PSB, o que poderá diminuir sobremaneira o espaço de Aécio num futuro governo estadual (caso Lacerda vença o pleito) já que a possibilidade de candidatura avulsa de Eduardo Campos (ou aliança com Dilma) em 2014 acabará por amarrar Lacerda. Sem governo estadual e na possibilidade de perder a eleição federal, o destino de Aécio começa a ganhar contornos de alto risco político.”
Artigo Completo, ::AQUI::

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