A delegada Kátia
Alves em cartaz da
campanha ao lado
de ACM Neto.
Foto: Divulgação
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Leandro Fortes, CartaCapital
“Vai ser uma festa para jornalistas de
verdade essa gestão de ACM Neto na prefeitura de Salvador.
Acabo de ler que a delegada Kátia Alves irá
assumir a presidência da Limpurb, a companhia de limpeza pública da capital
baiana.
Entre 19 de maio e 21 de agosto de 2002, ACM montou, dentro da Secretaria de Segurança Pública comandada por Kátia Alves, uma central de grampos clandestinos para bisbilhotar a vida de adversários políticos, aliados e até o namorado de uma amante. As informações era analisadas, processadas e serviam, muitas vezes, de base para reportagens caluniosas publicadas no jornal da família Magalhães, o Correio da Bahia.
ACM Neto, embora não tenha tido participação direta naquela diabrura do avô malvadeza, acabou sendo atingido por tabela. Data daquela época, o apelido com o qual desafetos e muitos aliados, inclusive alguns que agora compõe os quadros das secretarias municipais, passaram a lhe chamar: Grampinho.
Agora, peço aos amigos da Bahia que me
expliquem, por favor, que diabos a delegada Kátia Alves vai fazer na Limpurb? Limpar
a própria biografia? Incinerar provas?”
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