Faltaram
manifestantes hoje, no Rio, para segurar as faixas de protesto contra Renan
Calheiros. (Foto: Divulgação/Antônio Carlos Costa).
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* A maioria da sociedade rejeita golpes
contra as instituições democráticas do país
Esmael Moraes, esmaelmorais.com.br
“Definitivamente, a velha mídia não tem
força para derrubar sequer um pardal. Embora tente driblar a história para
capitalizar a queda do ex-presidente Fernando Collor, em 1992, é bom ressaltar
que ela só aderiu ao movimento do impeachment quando não tinha mais como
segurar o povo na rua e o presidente no Palácio do Planalto. O movimento havia
iniciado em setembro de 1990, em Vitória, durante congresso da União Brasileira
dos Estudantes (UBES). Eu estava lá, participei de perto, portanto, posso
relatar.
Vinte anos depois da queda de Collor, eis
que a velha mídia tenta se reinventar surfando na justa indignação de
internautas. A classe média, embalada pela mídia udenista, despejou cerca de
1,6 milhão de assinaturas em abaixo-assinado para derrubar o presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Eu havia alertado que essa petição
online não teria validade alguma e argumentei que estava em curso uma
tentativa de golpe do Partido da Imprensa Golpista (PiG) contra uma instituição
democrática. A minha opinião (clique
aqui para relembrar), por não fazer coro ao senso comum, causou urticária
nos conservadores de plantão.”
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