O futuro de Dilma, em 3 movimentos


Rodrigo Vianna, Escrevinhador

“Muita gente se mostra (ou se finge?) surpresa com os movimentos recentes na política brasileira, que indicam um quadro muito mais complexo e multipolar do que nas eleições de 2002, 2006 e 2010.

Podemos listar três movimentos simultâneos:

- Eduardo Campos acelera a articulação de uma terceira força, reunindo dissidentes do lulismo e do tucanato;

- José Serra ameaça sair do PSDB, para dar o troco em Aécio Neves (o mineiro, em 2010, não fez campanha pra valer para o paulista);

- Gilberto Kassab avisa que o PSD não entrará no governo Dilma, deixando a porta aberta para um acordo com Eduardo e o PSB.

A decisão de Kassab, diz a mídia velha, teria “surpreendido” Dilma e o PT. Mentira. Kassab, ao criar o novo (?!) partido, tinha já alinhavado com Eduardo a possibilidade de uma aliança e até de uma fusão com o PSB.

Os outros dois movimentos tampouco são surpreeendentes. E indicam o que? Dificuldades para Dilma e o PT? Sem dúvida. Mas muito mais que isso: indicam que a velha oposição PSDB/DEM perde a condição de alternativa única ao petismo.”
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