Medalhões do quanto pior, melhor, perdem apostas


Economistas, comentaristas, agentes financeiros e formadores de opinião aninhados na mídia tradicional não emplacam suas projeções; inflação não disparou, emprego não desabou e PIB não parou de crescer às portas do sétimo mês do ano; palpites na debacle recrudescem, vindos de nomes como Alexandre Schwatsmann, Miriam Leitão, Ilan Goldfajn, Roberto Setúbal, Merval Pereira, Arminio Fraga, Maílson da Nóbrega e outros; mas resultados oficiais, números objetivos e calibragens na política econômica mostram que Brasil resiste em aceitar a tese da profecia auto-realizável; crescimento do PIB em 1,5% no segundo trimestre deixou pessimistas sem munição para suas críticas; artigos

Brasil 247

Diante do resultado da economia no segundo trimestre do ano, com crescimento de 1,5% no período e alta anualizada de 6% - percentuais apurados pelo IBGE e aceitos até pelos mais céticos -, considerar pessimistas os economistas, articulistas e agentes financeiros e políticos que vêm fazendo seguidas profecias de debacle passou a ser simplório. O que se quer, na verdade, neste campo em que se enxergam apenas sombras no ambiente econômico e projetam-se chuvas e trovoadas para cada alvorecer, é praticar o antigo jogo do quanto pior, melhor. Ganha nesta parada quem contribuir mais efetivamente para a não reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014.

Em outras palavras, as análises econômicas veiculadas nas mais variadas plataformas da mídia tradicional estão se revelando contaminadas pelo interesses político. Se fosse diferente, os números realizados pela economia brasileira coincidiriam com as sinistroses espalhadas diariamente em todos os jornais, revistas e tevês do País. No entanto, o que se vê é uma persistente resistência do Brasil real contra esse Brasil imaginado pelos arautos do caos.”
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Comentários

zejustino disse…
A foto deste post é a dos integrantes do novo filme "Os Mercenários".
Edu Maia disse…
O crescimento econômico deveria ser comemorado por todos os brasileiros. Afinal, significa o caminho para a melhoria de vida da nossa população. Sem crescimento, vai-se distribuir o que? Com ele, há mais empregos, mais impostos, mais recursos para políticas de inclusão social e para os investimentos públicos e, principalmente, incentivo para os investimentos privados, com o restabelecimento do nível de confiança...

É preciso continuar lutando – e muito, sabemos disso. Só não é preciso é desdenhar do crescimento, torcendo contra. É o caso dos que estão em campanha para promover o caos econômico, com objetivos eleitoreiros. Assumindo o poder, Justo Veríssimo entraria em cena. O pobre se explodiria; o rico, mais rico ficaria.

Pouco importa o imenso prejuízo social que a política neoliberal acarreta. Importante mesmo é satisfazer a ganância desmedida. Ela é o gás que impulsiona os adeptos do capitalismo da usura. Além dos assim motivados, há, naturalmente, os iludidos pela mídia conservadora, que, embora necessitados de políticas de inclusão social, agem como grandes capitalistas usurários...

O PIG, capitaneado pela líder, sinaliza mudança do trabalhado perfil pessimista (deverá ganhar adeptos), embora desconfie-se de que o motivo não seja o altruísmo: é preciso recuperar receitas perdidas com o temor empresarial motivado pelo cenário do terrorismo econômico que ele mesmo construiu.

Que tal uma pausa para a reflexão: por que não trabalharmos pela política do ganha, ganha? Ganha o capital, ganha o trabalho, ganham todos com o crescimento sustentado.