Nada mudou, mas Datafolha acena com “empate”

Fernando Brito, Tijolaço  

"A pesquisa  Datafolha, feita em cima da frustração da derrota esportiva da derrota brasileira (em campo) na Copa, não mostra mudança alguma.

A variação de Dilma, dentro da margem de erro,  não surpreende.
Aécio nem varia.

E Campos varia para baixo, para ainda menos do que tem.

A pesquisa revela o que todos já sabem.

Que a eleição é plebiscitária.

Ou  Dilma ou Aécio, personagens.

Ou Lula ou FHC, símbolos.

Nada de novo.


Como poderiam dizer que, por um voto, Dilma poderia vencer já no primeiro turno, poque a soma de todos os outros candidatos apenas iguala os 36% que somariam todos os outros candidatos, com todos os arredondamentos que lhes deram “1%”.

Nas duas pesquisas anteriores, os adversários, somados, ultrapassavam as intenções de voto de Dilma no primeiro turno.

É muito mais possível que a eleição se defina no primeiro turno do que seja acirrada no segundo, como jamais foi no Brasil.

Mas, de toda forma é curioso que  Aécio some os votos de todos os outros candidatos (inclusive os do PSTU, do PCB, do PSol) no segundo turno e ainda mais um pouco dos indecisos, dobrando sua votação de 20% que  e Dilma some apenas míseros oito por cento.

Nada mudou, mesmo, nesta pesquisa, nem a “torcida” dos institutos de pesquisa.

O desejo da oposição continua não sendo o de ganhar a eleição, mas o de levá-la ao segundo turno.

Onde conta com um clima de rejeição que a viabilize.

Já que pouca, pouquíssima gente, escolhe Aécio por opção.

Porque o que ele é, já foi, é passado."

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